O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito para investigar o Massa Crítica, movimento que celebra a bicicleta como meio de transporte. Um ofício foi encaminhado ao movimento pedindo o nome de todos os participantes e de um possível representante. Foram solicitadas ainda informações sobre a maneira como atua o grupo que organizou o protesto em que dezenas de ciclistas foram atropelados na Cidade Baixa pelo bancário Ricardo Neis, em fevereiro.
O pedido de providências partiu da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) há 45 dias, conforme o diretor-presidente do órgão, Vanderlei Cappellari. Segundo ele, imagens captadas pelas câmeras da EPTC mostravam ocorrências consideradas “radicais” envolvendo ciclistas e motoristas que teriam sido impedidos de seguir o trajeto durante manifestações. Um DVD contendo as gravações foi levado ao MP.
O documento emitido pelo MP foi destinado à Cidade da Bicicleta, no bairro Menino Deus, onde funciona o Laboratório de Políticas Públicas e Sociais (Lappus), ONG que entre outras coisas abriga uma associação de ciclistas e cujo representante é Marcelo Sgarbossa, integrante do Massa Crítica. O destinatário se referia ao “Sr. Comandante”, sem a citação de um nome. Conforme Sgarbossa, a essência do movimento, que existe no mesmo formato em vários países, é a ausência de representantes. Assim ninguém teria se sentido responsável pelo movimento e, por consequência, não teria respondido ao MP, que estipulou um prazo para isso encerrado ontem.
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