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sexta-feira, dezembro 23

Operação Contenção apreende cerca de 40kg de maconha na Região Metropolitana

 As ações ocorreram na região metropolitana, onde cinco pessoas foram presas com armas e veículos clonados. As drogas encontradas estavam enterradas no pátio de uma das residências em Canoas

Agentes da 2ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (2ª DIN), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil gaúcha (PC), apreenderam, durante a operação Contenção, quase quarenta quilos de maconha, no bairro Guajuviras, em Canoas, no final da tarde dessa quinta-feira (22/12).

Durante as ações, foram presas cinco pessoas, entre elas, uma mulher de 25 anos e quatro homens de 21,31,33 e 51 anos. As detenções e apreensões ocorreram nos bairros Guajuviras/Canoas, Vila Vicentina/Alvorada e Rosinha/Viamão, através de denúncias, investigações e por fim, cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Material apreendido: 38 quilos de maconha, embalados em pacotes de 300 gramas cada, dois veículos, Honda Civic e ix-30, da Hyndai, uma pistola 9 mm, um revólver calibre 38, balança digital e material para embalar drogas.

Segundo o delegado Rodrigo Zucco, todos os presos fazem parte da gangue dos Bala na Cara. “Iniciamos as investigações em outubro e estamos intensificando o combate para que o grupo não se fortaleça”, disse Zucco.

De acordo com o diretor da Dinarc, delegado Heliomar Franco, na maioria das vezes os suspeitos utilizam veículos clonados para o carregamento dos entorpecentes. “O traficante usa este tipo de transporte, porque se for pego pela polícia, não terá um prejuízo ainda maior, perdendo a droga e o automóvel, tudo numa única investida”, disse Franco.

O diretor do Denarc, delegado Joel Oliveira, explica que todos os presos possuem antecedentes por tráfico de drogas, homicídio, roubo e receptação e a maconha estava enterrada no pátio de uma residências em Canoas. “Intensificaremos as investigações para quebrar a força do grupo”, falou Oliveira.

Segundo a polícia, quatro grupos disputam o poder nas galerias dos presídios: os Abertos, Bala na Cara, Brasas e os Manos.Este último enfraqueceu com a morte do Melara e a transferência do apenado Paulo Márcio Duarte da Silva, conhecido como “Maradona” – líder da facção os “Manos”, também ligada à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), à Penitenciária de Catanduvas, no Paraná.

O homem também é suspeitode ser o mandante do assassinato do assaltante Dilonei Melara, em 2005. O nome “Bala na Cara” é originário da maneira que os criminosos utilizavam para matar seus desafetos. Os membros da gangue executam suas vítimas com tiros no rosto. Eles são oriundos da vila Bom Jesus, da Lomba do Pinheiro, da Restinga e tentam tomar também a Serraria.

Os integrantes da quadrilha são suspeitos de envolvimento em tráfico de drogas e execuções em Porto Alegre Os presos foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A mulher foi encaminhada à Penitenciária Feminina Madre Pelletier e os homens ao Presídio Central.

Fonte: Site da Polícia Civil do RS

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