" Com o tempo nós também vamos ter esse problema que colegas de Rio de Janeiro e São Paulo têm enfrentado", disse a juíza. "Hoje não temos como requisitar o apoio da Polícia Federal. Podemos solicitar aos órgãos superiores que coloquem agentes da PF à disposição do juiz que está ameaçado. Mas esse não é um trâmite rápido, é burocrático da forma como acontece e nem sempre a polícia tem efetivo. Estudos da segurança indicam que são necessários de 12 a 19 agentes para a segurança. Hoje, não é possível contar nem com a metade."
A Polícia Federal, através da assessoria de imprensa, tem informado que desconhece esse número divulgado pela Ajufe e afirma ainda que toda proteção que tem sido realizada, como a que ocorre com um juiz federal do Mato Grosso do Sul que é especializado no combate a crimes financeiros e ameaçado de morte por organizações que atuam na fronteira do Estado com o Paraguai. No mesmo Estado, o DPF informou que há proteção a duas juizaz que eram alvo um plano de morte.
A Ajufe defende a criação de uma polícia judiciária, dedicada exclusivamente à proteção dos magistrados.
Casos mais frequentes têm sido registrados no Norte e Nordeste brasileiro. Rio de Janeiro e São Paulo também contabilizam ameaça aos juízes que combatem o crime organizado.
(Com informações da Ajufe)
Comentário meu: Em Pelotas há informações não oficiais de que alguns juizes federais contam, ou já contaram, em momentos específicos, com proteção policial.
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