O Ministério Público abriu na manhã desta terça-feira uma
investigação sobre o caso da recepcionista da Assembleia Legislativa que recebe
R$ 24,3 mil, mas não cumpre as oito horas de trabalho.
Conforme o procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima
Veiga, o inquérito civil visa a apurar a situação funcional de Lídia, que
trabalha no gabinete do deputado Paulo Azeredo (PDT), e verificar outras
eventuais irregularidades. A investigação será feita pela Promotoria de Defesa
do Patrimônio Público.
O procedimento foi aberto a partir de reportagem publicada
da edição desta terça de Zero Hora. A investigação poderá atingir outros casos
suspeitos. A reportagem flagrou Lídia passeando com um cachorro e fazendo
compras em horário em que deveria estar trabalhando. Ela confirmou a ZH que só
trabalha das 8h30min às 13h30min.
O superintendente-geral da Assembleia, Fabiano Geremia, vai
pedir explicações sobre a efetividade de Lídia. Ele pedirá informações ao chefe
de gabinete de Azeredo, José Renato Heck, que seria um dos responsáveis por
atestar que ela trabalhou. Segundo Lídia, também era Heck quem autorizava que
ela não trabalhasse à tarde.
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