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terça-feira, julho 10

MP abre investigação sobre caso da servidora do Legislativo que recebe sem cumprir horário




O Ministério Público abriu na manhã desta terça-feira uma investigação sobre o caso da recepcionista da Assembleia Legislativa que recebe R$ 24,3 mil, mas não cumpre as oito horas de trabalho.

Conforme o procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, o inquérito civil visa a apurar a situação funcional de Lídia, que trabalha no gabinete do deputado Paulo Azeredo (PDT), e verificar outras eventuais irregularidades. A investigação será feita pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

O procedimento foi aberto a partir de reportagem publicada da edição desta terça de Zero Hora. A investigação poderá atingir outros casos suspeitos. A reportagem flagrou Lídia passeando com um cachorro e fazendo compras em horário em que deveria estar trabalhando. Ela confirmou a ZH que só trabalha das 8h30min às 13h30min.

O superintendente-geral da Assembleia, Fabiano Geremia, vai pedir explicações sobre a efetividade de Lídia. Ele pedirá informações ao chefe de gabinete de Azeredo, José Renato Heck, que seria um dos responsáveis por atestar que ela trabalhou. Segundo Lídia, também era Heck quem autorizava que ela não trabalhasse à tarde.



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