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sexta-feira, setembro 17

Porto Alegre supera Rio de Janeiro em sequestros relâmpagos

No primeiro semestre, Porto Alegre registrou 87 casos, 45% a mais do que a cidade fluminense

Ao longo do primeiro semestre, Porto Alegre registrou 45% mais casos de sequestros relâmpagos do que a cidade do Rio de Janeiro. A cada dois dias uma pessoa foi feita refém por bandidos na capital gaúcha. Já na cidade fluminense, a média foi de um ataque a cada três dias.

De janeiro a junho, foram 87 casos em Porto Alegre, 27 a mais do que o Rio, conforme dados oficiais dos dois Estados. Uma diferença que se torna ainda mais preocupante quando se leva em consideração o fato de a cidade fluminense ter uma população quatro vezes maior.

O levantamento gaúcho traz ainda outra má notícia: o registro desse crime em Porto Alegre aumentou no primeiro semestre de 2010 na comparação com o ano passado, na contramão de outros crimes contra o patrimônio, como o roubo e furto de veículos, que seguem uma tendência de queda.



Autoridades especulam que o aumento desse tipo de crime na Capital possa estar vinculado a uma estratégia de fuga dos bandidos, que tentariam, assim, evitar ou retardar as buscas policiais. É o que acredita o titular da Delegacia de Roubos de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais, delegado Heliomar Franco:

– Eles, geralmente, libertam as vítimas em locais ermos da cidade, sem comunicação para dificultar o trabalho policial.

Segundo ele, os sistemas de segurança, como as câmeras de vídeos em bancos e estabelecimentos comerciais com caixas eletrônicos, já teriam conseguido inibir os ataques em que criminosos visam realizar saques.

Para evitar o crescimento nos casos, o comandante do Policiamento da Capital, coronel Antero Batista, afirmou que a Brigada Militar colocou o crime entre suas prioridades.

– Além das operações nas ruas e do trabalho de inteligência para desarticular bandos, oriento aos comandantes dos batalhões que repassem dicas de segurança. Isso porque os bandidos buscam sempre uma distração para ter uma oportunidade de agir – defendeu.
[Fonte: Zero Hora]

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