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quinta-feira, outubro 14

Susepe impede condenado - alcunha Papagaio - de trabalhar como supervisor de e empresa no Vale do Caí (RS)

O ex-assaltante de bancos Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, não está indo trabalhar na empresa de telhas Cláudio Vogel desde a semana passada.  A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) tomou esta decisão para evitar uma medida ilegal. Por ser detento do regime semiaberto em Montenegro e por ter carta de emprego para trabalhar em Bom Princípio, ambos na área da Comarca de Novo Hamburgo, precisaria de uma autorização da Justiça local.

O problema é que o processo de Papagaio está na Comarca da Capital. Por isso a direção do albergue de Montenegro decidiu não liberar o preso para trabalhar até que o processo seja encaminhado para o Vale do Sinos. A Justiça informa que, como a proposta é por carta de emprego particular, necessita de análise do Ministério Público e só depois será encaminhada para Novo Hamburgo liberar a autorização. A liberação direta só é feita quando os trabalhos são por convênios.

Papagaio trabalhou por 30 dias na sede da empresa em Novo Hamburgo. A transferência dele para a unidade de Bom Princípio estava marcada para a próxima semana. Até agora, são 20 detentos contratados para trabalhar no local, todos do Albergue de Montenegro. O objetivo da empresa era contar com até 80 apenados nos próximos meses. Mas Cláudio Vogel não descarta desistir da contratação de Papagaio e de outros apenados se a autorização das cartas de emprego continuar demorando.

A advogada do detento, Maria Helena Viegas, acha estranho que a Susepe só tenha impedido a saída do apenado depois da divulgação do caso pela imprensa. Vale lembrar que a cada três dias trabalhados diminuiu um da pena e com isso Papagaio iria para o regime aberto já no final do próximo ano.
(Fonte: Zero Hora)

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