Terminou por volta das 17h30 deste domingo (4) o sequestro de uma mulher de 29 anos em um prédio da quadra 408 Sul, em Brasília. Desde a manhã deste domingo (4), um rapaz armado com uma espingarda manteve a noiva como refém.
Três policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fizeram a negociação com o rapaz a partir do corredor do prédio. Às 17h30, ele abriu a porta do apartamento, saiu e se entregou, depois de conversar com o pai.
Segundo a Polícia Militar, o rapaz chegou a exigir dinheiro e um helicóptero para fugir, além da presença de amigos. Ninguém ficou ferido.
Minutos antes da rendição foram ouvidos gritos. De acordo com o coronel da Polícia Militar Sebastião Gouveia, o jovem teria tomado dois comprimidos de um medicamento controlado e estaria “fora de si”.
O sequestro, de acordo com os policiais, foi motivado por ciúmes. O rapaz tem passagem pela polícia por agressão. “Ele fez uma espécie de desabafo no momento em que se entregou. Ele alegou problemas passionais e disse que vem se desentendendo com a noiva há bastante tempo”, disse o coronel Sebastião Gouveia.
A moça deixou o local em uma ambulância dos bombeiros e foi encaminhada para o Hospital Regional da Asa Norte. O rapaz foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul. Ele vai responder por cárcere privado. O crime tem pena prevista de um a três anos de prisão.
Discussão
De acordo com relatos de vizinhos por volta de 10h30 deste domingo era possível ouvir uma discussão do casal.
Moradores do bloco afirmam que, por volta das 15h, escutaram gritos de socorro e ameaças de morte feitas pelo jovem à namorada. Os pedidos de socorro teriam motivado os vizinhos a chamar a polícia.
Segundo a PM, o rapaz chegou a disparar para o alto quando os primeiros policiais chegaram ao local. O bloco foi interditado, e a passagem de jornalistas e moradores do local foi proibida pelos policiais. Veículos da Polícia Militar, dos bombeiros e do Bope cercavam o prédio.
Fonte: Site G1
Comentário meu:
O tipo penal ainda comporta várias situações que qualificam o delito, explicitadas nos parágrafos primeiro e segundo. Assim, a pena será de dois a cinco anos de reclusão se a vítima foir ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; se ocrime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias; se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; se o crime é praticado com fins libidinosos. A pena está fixada em reclusão de 2 a 8 anos de reclusão, se a vítima resulta, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário