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domingo, fevereiro 26

Maconha apreendida pela Dise abastecia parte de SP, MG e PR


Foto: Dise/Campinas
As seis toneladas e meia de maconha apreendidas na madrugada deste domingo (26) em Itapecerica da Serra faziam parte de um esquema de tráfico que abastecia a Grande São Paulo, a capital, interior e litoral paulistas, além do sul de Minas Gerais e o norte do Paraná.

A afirmação é do delegado titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas, Oswaldo Diez Júnior, responsável pela apreensão do entorpecente, após sete meses de investigação do serviço de inteligência da polícia. Esta é a maior apreensão de drogas já feita pela polícia de Campinas, segundo o delegado.

"A gente pode afirmar que era um dos ramos mais fortes de [envio de] maconha para o Brasil", diz o delegado, referindo-se à origem paraguaia da droga. Das cinco pessoas presas em flagrante, dois são irmãos e apontados como chefes da quadrilha. Segundo o delegado, cabia a eles a negociação com o cartel no Paraguai, depois de receberem os pedidos de traficantes das regiões atendidas pelo esquema do tráfico. "Eles esperavam juntar uns oito traficantes grandes e exigiam o pagamentop antecipado", conta Diez Júnior.

Os irmãos foram presos em uma caminhonete Hilux e outra função deles era de "batedores" para o transporte da carga, informando o motorista do caminhão sobre a situação da polícia nas estradas.  Os outros dois homens presos na carvoaria em Itapecerica, que servia como fachada e entreposto da maconha,  também são irmãos e traficantes em Embu, na Grande São Paulo. Segundo o delegado, eles estavam no local já para levaram parte do entorpecente que acabara de chegar.

Segundo o delegado, a dona da carvoaria, também presa em flagrante, recebia de R$ 8 mil a R$ 10 mil por remessa de droga. "Ela confessou que foi procurada pelos traficantes, sem dizer o nome deles, para  receber as cargas de carvão com 'algo dentro' e aceitou a proposta", afirma Diez Júnior.

Pacotes marcados

Os pacotes de maconha apreendidos pela polícia estão em Campinas e, após a liberação do laudo do Instituto de Criminalística (IC), deverão ser incinerados com autorização judicial. As embalagens já estavam identificadas com os destinatários - meia tonelada era destinada a Campinas. As anotações, segundo a polícia, também comprovam a origem paraguaia do entorpecente.

Os quatro homens presos devem ser encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia e a mulher, para a cadeia feminina de Paulínia, cidades do interior de São Paulo. Pelo menos um dos presos já tem passagem por tráfico, crime pelo qual todos vão responder após a apreensão.

Fonte: Site G1

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