Suposto assassino teria usado golpe de caratê para atingir a cabeça da criança
A polícia prendeu nesta tarde o pedreiro de 30 anos, suspeito pelo assassinato de Juan Padilha, de 11 anos, em Igrejinha, no Vale do Sinos. O corpo do menino, desaparecido desde quarta-feira da semana passada, foi encontrado nesse domingo dentro de um saco plástico enterrado em uma cova rasa. O pedreiro é faixa marrom em caratê e teria usado arte marcial para golpear a vítima na cabeça, conforme os investigadores.
De acordo com o delegado Fabiano Berdichevski, as manchas de sangue em uma das botas do suspeito e contradições no depoimento prestado por ele comparado aos relatos de outras pessoas ouvidas pela polícia apontam ele como autor do crime. O homem disse ter auxiliado nas buscas do garoto junto com outros moradores da região, mas ninguém mais confirmou a versão. Além disso, ele afirmou que a mancha de sangue pode ter sido consequência de andar pelo local do crime.
Ao ser questionado sobre a área em que tentou localizar o menino, o suspeito revelou o caminho que a polícia já havia identificado como sendo o utilizado pelo assassino. Para o policial, o lutador optou por revelar o local para tentar induzir a teoria de que pode ter pisado sobre o sangue do menino.
Para os investigadores é provável que o carateca tenha matado utilizando a mão para golpear a cabeça da vítima. A faixa marrom é uma das últimas do caratê. Depois dela vem a faixa preta, que se divide em diferentes estágios de qualificação do lutador. O teste com o reagente químico que identifica marcas de sangue (luminol) deu negativo na verificação realizada na casa do suspeito, que é vizinho do menino. O delegado explicou que o procedimento não é conclusivo e suspeita que ele tenha lavado a residência após matar o garoto.
Fonte: Site Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário