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sexta-feira, março 16

Caso Villela: audiência de interrogatório dos réus


Adriana Villela fala ao Tribunal do Júri sobre o assassinato dos pais

O depoimento da arquiteta Adriana Villela teve início por volta das 11h30 desta sexta-feira (16/3) no Tribunal do Júri de Brasília. A arquiteta, que é ré no processo sobre a morte dos pais dela, é acusada de ser a mandante do crime que chocou Brasília em agosto de 2009.

Os advogados de defesa de Adriana pediram para que os demais réus deixassem o plenário enquanto ela fosse ouvida. São eles, o ex-porteiro do bloco C, onde as vítimas moravam, Leonardo Campos Alves, Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros, comparsa da dupla.

Em seu depoimento, a arquiteta fez críticas às investigações do caso, principalmente as da então delegada da Coordenação de Crimes contra a Vida (Corvida) Mabel de Faria.

Ela falou ainda que essa é a primeira vez que está tendo a oportunidade de ser ouvida. "É preciso saber da má fé e do dolo como foram conduzidas as investigações da Mabel", declarou.

Antes de começar o depoimento de Adriana, a defesa desses réus chegou a pedir ao juiz Fábio Esteves que adiasse o depoimento de seus clientes. Mas o pedido foi indeferido e eles serão ouvidos ainda hoje.

O caso:

O ex-ministro José Guilherme Villela do TSE foi assassinado junto com a mulher, Maria, e a empregada do casal, Francisca Nascimento, em agosto de 2009. Eles levaram 73 facadas e os corpos foram encontrados três dias depois no apartamento em que viviam na Asa Sul, já em decomposição. O crime chocou pela brutalidade e chamou atenção do país pela sucessão de atropelos cometidos pela polícia na investigação e, também, por envolver, supostamente, a filha do casal, a arquiteta Adriana Villela.

Leia também:  http://profeanaclaudialucas.blogspot.com/2012/03/caso-villela-decima-audiencia-realiza.html

Fonte: Correio Braziliense

Um comentário:

Anônimo disse...

Professora, uma dúvida: qual o objetivo atual da audiência de conciliação da Maria da Penha, levando em conta o novo entendimento do STF de total publicidade da ação??