Segundo a revista, o laudo, assinado pela perita criminal
Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld, reuniu 30 amostras de manchas de sangue
existentes em toda a área ao redor do corpo e afirma a presença de sangue de
outro homem além do sangue de Matsunaga no quarto onde o empresário foi
esquartejado. Além disso, de acordo com o laudo, há possibilidade de haver
sangue de outra mulher, além do de Elize, nas amostras de sangue feminino que
foram coletadas.
O crime
Desde que foi presa no dia 4 de junho, Elize sustenta que
fez tudo sozinha, tanto o assassinato quanto o esquartejamento e a ocultação do
cadáver. Ela foi denunciada pela Promotoria por homicídio doloso triplamente
qualificado e ocultação de cadáver e está detida no Presídio Feminino do
Tremembé, no interior paulista, desde o dia 20 de junho. Segundo a defesa,
Elize matou o marido durante uma discussão motivada por ciúme e o esquartejou
horas depois para poder transportá-lo em malas até Cotia, na Grande São Paulo.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Cotia, assinado
pelo médico-legista Jorge Pereira de Oliveira, porém, desmentiu a versão de
Elize e aponta que o empresário foi decapitado ainda com vida pela mulher. O
documento atesta que o executivo foi morto por tiro associado a "asfixia
respiratória por sangue aspirado" por causa da decapitação.
Elize havia descoberto que Matsunaga tinha um relacionamento
com uma garota de programa. A Polícia Civil soube que o executivo havia dado à
amante um carro blindado, avaliado em R$ 100 mil, além de mesada de R$ 27 mil.
Fonte: O Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário