Como há quatro presos
preventivamente, prazo legal é de cinco dias.
Páscoa aumentou tempo, mas
promotores consideram insuficiente.
Entregue à Justiça na sexta-feira
(22), o inquérito policial sobre o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria,
começou a ser analisado neste sábado (23) pelo Ministério Público (MP). Uma
força-tarefa foi montada para examinar o documento, mas os promotores avisam
que devem pedir a prorrogação do prazo legal de cinco dias para oferecer as
denúncias.
Desde as primeiras horas da
manhã, os promotores de Justiça de Santa Maria Joel Dutra e Maurício Trevisan
começaram a ler e classificar a grande quantidade de documentos. A investigação
da polícia sobre o incêndio do dia 27 de janeiro que vitimou 241 pessoas está
reunida em 52 volumes, que somam 13 mil páginas (leia a íntegra do relatório
final).
Nos próximos dias, o trabalho
deve ganhar o reforço de mais promotores, Ivanise Jann de Jesus e César Augusto
Carlan, também de Santa Maria. O coordenador do Centro de Apoio Operacional
Criminal do MP, o promotor David Medina, de Porto Alegre, também deve se juntar
aos quatro.
Como há indiciados presos
preventivamente, o MP tem prazo de cinco dias úteis para decidir se vai ou não
denunciar à Justiça os nomes apontados pela polícia. O prazo começa a contar a
partir de segunda-feira (25) e encerraria na sexta (29). Mas, com o feriado de
Páscoa, os promotores ganharam mais três dias para trabalhar no caso: e a
entrega fica para a outra segunda-feira (1º de abril).
Mesmo assim, devido a
complexidade do caso e à grande quantidade de documentos, esse prazo pode não
ser suficiente. "Possivelmente, nós não vamos ter tempo hábil para que,
mesmo com a essa extensão, a gente entregue (as denúncias) dentro desse prazo
legal”, diz o promotor criminal Joel Dutra.
Fonte: Site G1 RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário