Hoje pela manhã, 76 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, sendo dez em Porto Alegre e um em Gravataí, na região metropolitana da capital. A operação foi batizada de Mercari, palavra em latim que, segundo a PF, significa comércio.
Segundo investigações já realizadas conjuntamente pela Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas do RS, uma suposta organização criminosa, da qual fazem parte funcionários do bando e diretores de agências de publicidades, superfaturava campanhas de marketing, que eram terceirizadas para outras empresas com preços muito abaixo daqueles pagos pelo banco.
A investigação encontrou indícios de evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal. O Ministério Público de Contas já solicitou ao Tribunal de Contas do Estado que realize uma inspeção no banco. Pelo menos duas agências estão sendo investigadas na Capital. Os presos são um alto funcionário do banco e 2 diretores de agências de publicidade
O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, ressaltou que o Banrisul é vítima dos supostos desvios de recursos investigados pela força-tarefa composta pelo órgão, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas. A afirmação do delegado foi feita durante coletiva na tarde desta quinta-feira.
Segundo investigações já realizadas conjuntamente pela Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas do RS, uma suposta organização criminosa, da qual fazem parte funcionários do bando e diretores de agências de publicidades, superfaturava campanhas de marketing, que eram terceirizadas para outras empresas com preços muito abaixo daqueles pagos pelo banco.
A investigação encontrou indícios de evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal. O Ministério Público de Contas já solicitou ao Tribunal de Contas do Estado que realize uma inspeção no banco. Pelo menos duas agências estão sendo investigadas na Capital. Os presos são um alto funcionário do banco e 2 diretores de agências de publicidade
O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, ressaltou que o Banrisul é vítima dos supostos desvios de recursos investigados pela força-tarefa composta pelo órgão, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas. A afirmação do delegado foi feita durante coletiva na tarde desta quinta-feira.
A apuração está focada em esquema de desvios de recursos da área de marketing, que teriam causado prejuízo ao banco. A suposta organização criminosa, integrada por alto funcionário do banco e diretores de agências de publicidade, pode ter causado prejuízo de mais de R$ 10 milhões nos últimos 18 meses.
— O objetivo de tudo é que o dinheiro retorne. O Banrisul é vítima disso. É uma quadrilha que se colocou com funcionários públicos e privados, que retiraram dinheiro que deveria estar em aplicações do banco para uso particular — resumiu Gasparetto.
A investigação dá conta de que as ações de marketing do banco, contratadas junto a agências publicitárias, seriam superfaturadas. De acordo com a PF, as campanhas eram terceirizadas a empresas que, por sua vez, subcontratavam os reais executores dos serviços. Estes, segundo a PF, cobravam preços muito menores do que aqueles pagos pelo banco.
Gasparetto descartou relação do período eleitoral com a força-tarefa que investiga o esquema. O delegado afirma que o objetivo é cruzar todas as informações para saber o destino que era dado ao dinheiro.
— Nas buscas foram recolhidos documentos e computadores. Tudo está sendo analisado. Se tiver algo em relação a campanhas eleitorais, será comunicado ao procurador eleitoral. Não é porque estamos há um mês de uma eleição que vamos parar de trabalhar — ponderou Gasparetto.
Nesta manhã, uma pessoa que seria testemunha-chave no caso destacou que "pessoas recebiam propina" e que era apresentado um "orçamento definitivo". Na hora da cobrança, "os valores eram superiores ao dito pela pessoa".
— Um projeto que seria em torno de R$ 350 mil foi faturado em R$ 546 mil — disse a testemunha em entrevista ao Jornal do Almoço.
Segundo a Polícia Federal, a Justiça Estadual, acionada pelo Ministério Público Estadual, autorizou o compartilhamento de informações com o Ministério Público de Contas, que requereu ao Tribunal de Contas do Estado inspeção especial no Banrisul — já determinada —, bem como com a Polícia Federal. Os supostos crimes apontados seriam evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal.
(Fonte: Clic RBS e Site Clóvis Duarte)
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