Pesquisar este blog

terça-feira, janeiro 18

Edital polêmico

O jornal Zero Hora noticiou, na edição de hoje (18), o número expressivo de candidatos eliminados na seleção para salva-vidas civis temporários no Estado do Rio Grande do Sul, já que menos da metade dos inscritos foi selecionada para o treinamento que começa na próxima terça-feira.

A razão da  eliminação está  na exigência contida no edital do concurso de que eventuais tatuagens só seriam admitidas nos candidatos em locais cobertos pelo uniforme de salva-vidas: sunga e regata. Assim, tatoos na região cervical, face, antebraços, mãos e pernas estão proibidas, e causam exclusão dos candidatos do certame. .

Muitos dos candidatos eliminados reclamaram da exclusão, até porque alguns dizem já terem trabalhado em anos anteriores, mesmo com as tatuagens no corpo, e que a norma não foi utilizada para eliminá-los.

Além disso, argumentaram que outros salva-vidas que têm tatoos estão atuando nas praias gaúchas.

A proibição realmente é polêmica, eis que as condições do edital parecem atritar com princípios constitucionais - os que proibem qualquer tipo de discriminação - além de fomentar o preconceito. Afinal de contas, a tatuagem impede um cidadão de ser um bom salva-vidas? Um bom militar se mede pela ausência de tatuagem. Seria conveniente que a Brigada Militar repensasse essa proibição? 

Dê a sua opinião. Faça um comentário.

Você concorda com a restrição imposta pela Brigada Militar?

Nenhum comentário: