Um homem foi reconhecido e preso nesta terça-feira como o estuprador de uma estudante de 20 anos em Campo Grande (MS).
Robson Vander Lan, 29 anos, teria abusado na segunda-feira de uma jovem dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ele foi identificado por meio de três tatuagens. Duas delas eram de suásticas.
Ele também é fugitivo do presídio semiaberto da capital e já tinha passagens pela policia há 10 anos pela morte de sua ex-namorada, que estava grávida, e pelo estupro de uma criança 9 anos. O suspeito foi identificado por três tatuagens que a vítima reconheceu em fotos apresentadas pela polícia após o retrato falado. As tatuagens eram uma coelhinha da Playboy de ponta cabeça em uma das coxas e duas suásticas nazistas: uma no peito e a outra em uma das panturrilhas.
A universitária afirmou em depoimentos à polícia que ia para o estágio quando Robson a abordou com um canivete. Como ela não tinha dinheiro, foi levada a um matagal, onde teria sido violentada. A estudante foi acudida por mulheres e um homem e levada pelos bombeiros ao Hospital Universitário. Lá, foi medicada e recebeu o coquetel de medicamentos contra doenças sexuais. A instituição disponibilizou também uma equipe de profissionais para a acolher, pois a família é do interior de São Paulo.
Na busca pelo suspeito, a polícia foi à residência de Robson, mas não o encontrou. Lá, os oficiais rcolheram pertences do ex-presidiário, como uma bicicleta que teria sido usada na fuga após o crime. O acusado foi encontrado mais tarde no bairro Tiradentes, periferia da capital, e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam).
Protestos
Na tarde de segunda-feira (11), cerca de 400 estudantes pediram mais segurança na UFMS. A federal se prontificou a tomar medidas emergenciais, como ampliação do horário do plantão na área onde a estudante foi violentada (que funcionava entre 11h e 24h), e que agora passará a ter um posto permanente a partir das 6h. A administração disse também que há estudos para implantar câmeras na parte externa da universidade e que uma comissão seria montada para reavaliar o plano de segurança da instituição.
No entanto, a reitoria afirmou que, por falta de recursos financeiros, não poderia aumentar o número de vigilantes. Hoje são 36 concursados, divididos em 6 por turno e mais 10 vigias terceirizados em 9 postos de segurança.
Fonte: Terra Notícias
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