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terça-feira, maio 8

Força-tarefa contra homicídios custará R$ 1,3 milhão



Policiais militares e civis serão transferidos do interior do Estado para a Região Metropolitana

A força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul para combater a criminalidade na Região Metropolitana vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 1,3 milhão. O plano para conter a onda de assassinatos na Capital e cidades vizinhas contará com a atuação de 200 policiais da Brigada Militar (BM) e 60 agentes da Polícia Civil, que serão deslocados de 40 municípios do interior do Estado. Parte do efetivo virá de Santa Maria, Uruguaiana, Santana do Livramento, Santiago e Cachoeira do Sul.

Os policiais vão atuar nas zonas Leste e Norte de Porto Alegre, e nos municípios de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí, que concentram os mais altos índices de homicídios. A divisão será de 75 homens da BM para operações na Capital e os demais 125 na Região Metropolitana.

Conforme o secretário da segurança, Airton Michels, o objetivo da força-tarefa é conter o aumento de quase 20% no número de homicídios, a maioria concentrada na Região Metropolitana, nos primeiros meses de 2012. “O tipo de homicídio ocorrido aqui reproduz os outros que ocorrem no Brasil e no resto Rio Grande do Sul há muito tempo. Mais da metade dos que praticam o crime tem antecedentes e se sabe também que isso ocorre muito em função da disputa entre quadrilhas, por pontos de drogas, etc. Nós precisávamos tomar algumas medidas como gestores”, disse Michels.

Michels garante ainda que a transferência do efetivo não vai prejudicar o policiamento no interior do Estado. “Não vai afetar nenhuma dessas comunidades. Nós não vamos trazer mais que 1% ou 2% do policiamento dessas cidades”, explicou o secretário.

Os policiais militares chegarão à Capital nesta quarta-feira e deverão passar por dois dias de treinamento na Academia de Polícia, antes de irem para as ruas. A previsão é de que a força-tarefa seja colocada em prática neste sábado. O trabalho ostensivo da Brigada Militar deve durar dois meses.

O trabalho da Polícia Civil será um pouco diferente. Os agentes ficarão quatro meses integrando a força-tarefa, focando no processo de investigação dos crimes. Além disso, o trabalho deles se estenderá para outros municípios – não apenas os da Região Metropolitana, totalizando 11 cidades.

(Com informações do repórter Lucas Rivas)
Fonte: Site Correio do Povo 

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