O PM, de 23 anos, é lotado no 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e fazia o policiamento a pé na área do hospital quando viu os dois flanelinhas brigando na praça, supostamente embriagados. De acordo com o comandante do 11º BPM, tenente-coronel Robilar Pacheco, a dupla disputava o ponto para guardar veículos e não era legalizada para fazer o serviço.
O policial fez a abordagem e separou os brigões. Ao serem apartados, os dois flanelinhas caíram no chão. Sem motivo aparente, o PM passou a aplicar chutes e golpes com o cassetete.
O comandante do batalhão não sabe o que pode ter causado as agressões. O policial teve um descontrole emocional e continuou agredindo. Ele se empolgou, se perdeu. O policial errou, nós reconhecemos. Porém, é um grande problema social que cai no colo da Brigada: uma briga de guardadores de carro na rua, embriagados.
O policial estava sozinho, contra dois, a pé, e aí entra também a falta de viaturas, afirmou o oficial.
Policial passou por um programa de reciclagem
Um dos agredidos foi levado ao 11º BPM, mas não quis representar contra o soldado. Como casos desse tipo não dependem do registro, a BM abriu um inquérito, com duração de 40 dias, e afastou o policial de suas atividades operacionais.
Ele passou por um procedimento de reciclagem durante uma semana e, atualmente, faz trabalhos burocráticos.
Com dois anos de BM, o soldado nunca tinha se envolvido em episódio semelhante. Ele não tem estabilidade no emprego, que é adquirida após cinco anos, por isso, se no inquérito for apontado que não tem condições de ser policial, seu vínculo não será renovado, adianta Robilar.
O nome do soldado não foi divulgado pela Brigada.
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