Homem foi flagrado ao introduzir
e ocultar quatro imigrantes ilegais no país.
Só neste semana oito traficantes
de pessoas foram presos em Uruguaiana.
A Polícia Federal (PF) prendeu mais um “coiote” neste sábado
(21) em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O homem de 32
anos, de nacionalidade chinesa, foi flagrado ao introduzir e ocultar quatro
estrangeiros ilegais no país, todos chineses, entre eles uma mulher.
De acordo com a PF, o grupo chegou à cidade na noite de
sexta-feira (20), vindo de ônibus de São Paulo. Eles seriam hospedados pelo
traficante de seres humanos em um hotel no centro da cidade. A suspeita dos
agentes é que, depois disso, o grupo seria enviado à Argentina.
Com o coiote, a PF encontrou R$ 4.720 em dinheiro, uma
carteira de habilitação falsa em nome de um outro chinês que não estava com o
grupo, material para a confecção de outras habilitações falsas, além das
passagens de ônibus do grupo, datada do dia 19, e uma agenda contendo a
contabilidade dos gastos.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado à Penitenciária
Modulada de Uruguaiana, onde está à disposição da Justiça Federal. Os quatro
clandestinos foram notificados a deixar o país em três dias, sob pena de serem
deportados.
Essa foi a terceira operação da PF nesta semana contra o
ingresso de estrangeiros ilegais no Brasil pelo Rio Grande do Sul e o tráfico
humano. Na sexta-feira (20), um argentino e três brasileiros integrantes de uma
quadrilha de "coiotes" que atuava em Uruguaiana foram presos.
Na quinta-feira (19), um chinês de 42 anos foi preso em
flagrante por abrigar oito chineses – três homens e cinco mulheres – em
situação irregular no país. O coiote, que mora em São Paulo, tem visto
permanente no Brasil. Na terça-feira (17), um brasileiro e um argentino foram
presos tentando atravessar um imigrante camaronês na fronteira.
Batizada de Operação Coiote, a investigação da PF teve início
em março de 2012.
Acostumados ao movimento de brasileiros e argentinos na
cidade fronteiriça, os agentes perceberam o aumento da presença de pessoas de
várias nacionalidades, como nigerianos, senegaleses, haitianos, chineses e
coreanos, entre outros.
A partir de um flagrante de oito senegaleses ilegais no
país, que recebiam apoio e abrigo de um
brasileiro, foi identificada a atuação do grupo. Os coiotes faziam o transporte
dos clandestinos por meio rodoviário ou através de barcos pelo Rio Uruguai,
tanto do Brasil para a Argentina quanto do país vizinho para o lado brasileiro.
A polícia acredita que Uruguaiana é apenas um ponto de passagem dos imigrantes
enviados a São Paulo ou Buenos Aires.
Fonte: Site G1 RS
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