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sábado, julho 21

PF prende mais um 'coiote' chinês na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul



Homem foi flagrado ao introduzir e ocultar quatro imigrantes ilegais no país.
Só neste semana oito traficantes de pessoas foram presos em Uruguaiana.

A Polícia Federal (PF) prendeu mais um “coiote” neste sábado (21) em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O homem de 32 anos, de nacionalidade chinesa, foi flagrado ao introduzir e ocultar quatro estrangeiros ilegais no país, todos chineses, entre eles uma mulher.

De acordo com a PF, o grupo chegou à cidade na noite de sexta-feira (20), vindo de ônibus de São Paulo. Eles seriam hospedados pelo traficante de seres humanos em um hotel no centro da cidade. A suspeita dos agentes é que, depois disso, o grupo seria enviado à Argentina.

Com o coiote, a PF encontrou R$ 4.720 em dinheiro, uma carteira de habilitação falsa em nome de um outro chinês que não estava com o grupo, material para a confecção de outras habilitações falsas, além das passagens de ônibus do grupo, datada do dia 19, e uma agenda contendo a contabilidade dos gastos.

O homem foi preso em flagrante e encaminhado à Penitenciária Modulada de Uruguaiana, onde está à disposição da Justiça Federal. Os quatro clandestinos foram notificados a deixar o país em três dias, sob pena de serem deportados.

Essa foi a terceira operação da PF nesta semana contra o ingresso de estrangeiros ilegais no Brasil pelo Rio Grande do Sul e o tráfico humano. Na sexta-feira (20), um argentino e três brasileiros integrantes de uma quadrilha de "coiotes" que atuava em Uruguaiana foram presos.

Na quinta-feira (19), um chinês de 42 anos foi preso em flagrante por abrigar oito chineses – três homens e cinco mulheres – em situação irregular no país. O coiote, que mora em São Paulo, tem visto permanente no Brasil. Na terça-feira (17), um brasileiro e um argentino foram presos tentando atravessar um imigrante camaronês na fronteira.

Batizada de Operação Coiote, a investigação da PF teve início em março de 2012.
Acostumados ao movimento de brasileiros e argentinos na cidade fronteiriça, os agentes perceberam o aumento da presença de pessoas de várias nacionalidades, como nigerianos, senegaleses, haitianos, chineses e coreanos, entre outros.

A partir de um flagrante de oito senegaleses ilegais no país, que recebiam  apoio e abrigo de um brasileiro, foi identificada a atuação do grupo. Os coiotes faziam o transporte dos clandestinos por meio rodoviário ou através de barcos pelo Rio Uruguai, tanto do Brasil para a Argentina quanto do país vizinho para o lado brasileiro. A polícia acredita que Uruguaiana é apenas um ponto de passagem dos imigrantes enviados a São Paulo ou Buenos Aires.

Fonte: Site G1 RS

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