Apenado tem embarque programado para hoje em Madri e chegada à Capital prevista para amanhã.
A viagem de volta do empresário Luiz Henrique Sanfelice para o Brasil será bem diferente do que o trajeto de ida à Espanha, três anos atrás. Capturado em maio de 2010 em Bollullos de la Mitación, a 17 quilômetros de Sevilha, após fuga de albergue no Vale do Sinos, o apenado deve iniciar hoje o retorno ao país em um voo comercial, com as mãos algemadas e ao lado de dois policiais federais gaúchos ligados à Interpol (a polícia internacional). Sua chegada à Capital está prevista para amanhã.
– Ele deve viajar algemado com as mãos para a frente na última poltrona, no meio de policiais que permanecerão acordados durante o percurso – confirma o superintendente da Polícia Federal no Estado, Ildo Gasparetto, com base em experiências anteriores.
Conforme o delegado, os agentes definiram essas precauções com base no perfil de Sanfelice, considerado de baixa periculosidade. Em outros casos, os detentos chegam a ter até os pés algemados e a ser monitorados por um número maior de agentes.
Os servidores chegaram em Madri ontem à tarde. Eles aguardam a liberação da Justiça espanhola para que o empresário deixe o complexo penitenciário da capital espanhola, onde está preso, seja encaminhado ao aeroporto de Barajas pelos agentes penitenciários espanhóis e possa viajar ao Brasil. Sanfelice e os agentes devem desembarcar em São Paulo no início da manhã de quarta-feira e seguir para a Capital.
Assim que chegar ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, uma equipe da Polícia Federal deve levá-lo ao Departamento Médico Legal (DML) para que seja submetido a exames de lesões. De lá, há duas opções. Se a Justiça de Novo Hamburgo já tiver decisão, ele será entregue à Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), que se encarregará do translado até seu destino – o mais provável é o presídio de Montenegro. Do contrário, aguardará a decisão na sede da Polícia Federal, em Porto Alegre.
Esta será uma das primeiras extradições da Europa executadas pela PF gaúcha. Para Gasparetto, esse foi um caso com solução rápida (5 meses):
– Isto quebra a sensação de impunidade daqueles que saem daqui e acham que não vão ser recapturados.
Fonte: Jornal Zero Hora
Para entender o caso, leia: http://profeanaclaudialucas.blogspot.com/2010/10/condenado-pela-morte-da-jornalista-em.html
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