Na chegada foi o primeiro a descer da aeronave com a cabeça coberta por capuz
Sentado na última poltrona do lado direito da aeronave, o empresário Luiz Henrique Sanfelice permaneceu praticamente despercebido durante todo o voo que o trouxe de volta a Porto Alegre, três anos após a fuga do regime semiaberto, em abril de 2008. A impressão era de que apenas a tripulação e os dois policiais que o escoltavam sabiam de sua presença.
A blindagem teve início já no embarque. Com a cabeça coberta por um capuz, Sanfelice usou a porta traseira do avião e foi o último a entrar. Sentou-se no assento 38F, na janela. O voo JJ3501, da TAM, decolou do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 7h50min.
Durante a viagem, tirou o capuz. Sem algemas e com uma revista de bordo nas mãos, Sanfelice parecia tranquilo. Observado pela equipe de reportagem de Zero Hora, que embarcou no mesmo voo do empresário, trocou algumas palavras com os policiais que o acompanharam na viagem, desde Madri — um agente da Polícia Federal e o delegado Farnei Franco, representante da Interpol no Rio Grande do Sul. Aceitou o lanche oferecido a bordo: um kit com duas torradas, cookies, geleia e requeijão.
Quando a aeronave se aproximou de Porto Alegre, espiou pela janela e observou a Capital do alto. Foi o primeiro a descer da aeronave e, novamente, cobriu a cabeça. Pisou em solo gaúcho às 9h29 e foi levado diretamente para um veículo da Polícia Federal, que o aguardava na pista do Salgado Filho.
Do aeroporto, seguiu para o Departamento Médico Legal (DML), onde, após passar por exames, foi encaminhado à Penitenciária Modulada de Montenegro. O juiz Eduardo Almada, da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, vai decidir se Sanfelice permanecerá cumprindo pena no semiaberto — de onde fugiu em abril de 2008 —, ou terá o regime regredido para o fechado.
Fonte: Site Zero Hora
Para entender o caso, leia: http://profeanaclaudialucas.blogspot.com/2010/10/condenado-pela-morte-da-jornalista-em.html
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