Decisão foi proferida na noite desta quinta-feira pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
Tão logo teve conhecimento da decisão que concedeu habeas corpus ao atropelador dos ciclistas do grupo Massa Crítica, Ricardo Neis, autorizando a sua libertação do Presídio Central, a promotora Lúcia Helena Callegari encaminhou à Procuradoria de Recursos do Ministério Público uma manifestação de interesse institucional questionando se há a viabilidade de recorrer da decisão.
— Lamento a decisão que vai contra os anseios sociais — destacou Lúcia Callegari.
Em 18 de março, a promotora denunciou Neis por 17 tentativas de homicídio triplamente qualificadas.
— Pelo menos ele não vai dirigir, pois pedimos e o Judiciário suspendeu a carteira de habilitação para dirigir veículo, conforme prevê o artigo 294 do Código de Trânsito Brasileiro — acrescentou.a promotora, que atua na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
Na Procuradoria de Recursos a manifestação de interesse institucional é recebida e encaminhada ao procurador de Justiça que atua naquela Câmara. O procurador é acionado para ver se concorda com a manifestação do promotor e, assim, promover algum recurso contra a decisão.
Fonte: Site Jornal Zero Hora
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