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quinta-feira, julho 14

Pena de 42 anos para homem que matou ex-companheira e filha


Um crime que causou grande comoção na cidade de Pelotas foi julgado anteontem (12) pelo Tribunal do Júri. Anderson Nunes Rosa foi condenado à pena de 42 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, por ter matado a ex-companheira e a filha de três anos.

Os crimes ocorreram em 31 de janeiro do ano passado. As duas foram atingidas, respectivamente, com 17 e 12 facadas.

A sessão iniciou-se pela manhã estendeu-se até às 19h30min. O julgamento foi presidido pela juíza Nilda Margarete Stanieski.

O réu cumprirá a pena no presídio regional de Pelotas, onde se encontra preso preventivamente desde a data dos fatos.

Detalhes do caso

Renata da Silva Bas Galupe e sua filha Maria Eduarda Bas Galupe Rosa foram mortas a facadas por volta das 4h50min no bairro Fragata.

O ex-marido e pai da menina, Anderson Nunes Rosa, tinha 18 anos e fugiu de bicicleta após o crime.

Por meio de três mensagens de celular, Anderson informou seu pai, João Francisco Borges Rosa, sobre os crimes.

Foi João Francisco quem encontrou os corpos de Renata e Maria Eduarda. Ao ler os torpedos, saiu de sua casa, em Capão do Leão, e foi até a residência da ex-nora. Ele deparou com a porta do apartamento aberta e com os corpos das duas no chão da sala de estar, ao lado de uma faca de açougue.

Anderson e Renata estavam separados havia um mês. A filha de três anos morava com o pai e os avós em Capão do Leão. Com saudades da mãe, ela pediu para ir a Pelotas. No sábado à noite, Anderson levou a menina até o apartamento de Renata, quando teria se incomodado com a presença de um casal de amigos. Teria sido o estopim do duplo assassinato.

Na fuga, Anderson foi para a cidade de Piratini, na casa de um tio; este ligou para a polícia. Chegando ao local, Anderson ainda estava com as roupas sujas de sangue e confessou o crime.

Por volta das 21h, do mesmo dia, ele foi preso pela Polícia Civil do município e depois conduzido ao Presídio Regional de Pelotas.

Fonte: Site Espaço Vital

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