O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, reconheceu hoje (22) que houve participação de PMs na execução da juíza da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Patrícia Acioly, morta com 21 tiros na porta de casa, no último dia 12.
O militar anunciou a abertura de uma investigação interna, uma vez que o resultado da perícia realizada nos projéteis confirmou que os mesmos eram de calibre 40, e pertenciam a um lote adquirido pela corporação, e utilizados por batalhões do interior do Estado, entre eles o de São Gonçalo (7º Batalhão)
A juíza vinha sendo ameaçada de morte por ser responsável pela condenação de policiais militares integrantes de milícias que seqüestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com seus familiares e comparsas exigindo valores para libertação.
O comando da Polícia Militar trabalhava, desde a notícia da morte da juíza, com a suspeita de que os responsáveis por ela fossem integrantes da PM, envolvidos em homicídios de criminosos.
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