Uma das criminosas levava vida dupla e conseguia esconder os crimes da família
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (22), no município de Praia Grande, litoral de São Paulo, três suspeitos de fazerem parte da gangue das loiras.
Os policiais faziam uma investigação sobre venda e armazenamento de drogas no litoral e receberam a informação de que os integrantes desta quadrilha atuavam também no tráfico de drogas. Com os mandados de prisão em mãos, os agentes estouraram o ponto de comércio de drogas e prederam quatro pessoas.
Três delas (um homem e duas mulheres) foram reconhecidas como integrantes da gangue das loiras. O outro criminoso estava na companhia do trio, mas ainda não foi reconhecido.
No início da semana, a polícia desvendou como funcionava a gangue. Mulheres com roupas de grife faziam compras em shoppings com cartões de crédito roubados. Elas sequestravam mulheres desacompanhadas, de preferência loiras, em estacionamentos ou em momentos de distração, para fazer compras em shoppings de alto padrão com os cartões roubados.
Enquanto a moça realizava as compras, um rapaz da quadrilha circulava pela cidade com a vítima, em seu veículo. A polícia conseguiu prender, na sexta-feira (9) em Curitiba (PR), uma mulher de 25 anos, uma das integrantes do grupo. Ela morava na capital paranaense com a filha de dois anos e o marido, que não desconfiava de suas atuações em São Paulo.
Sob o pretexto de visitar a família, encontrava-se com outras cinco mulheres e um homem. Todos os integrantes já foram identificados. O cerco foi fechado e mais três integrantes, dos cinco foragidos, foram presos nesta manhã.
Os presos já foram encaminhados ao Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos)
Estratégia
As mulheres suspeitas de fazer parte da gangue usavam da sedução e da beleza para atrair vítimas e uma estratégia para não levantar suspeitas. Segundo a polícia, o bando, que pratica sequestros-relâmpagos, começou a agir em 2008.
O Domingo Espetacular deste domingo (25) vai mostrar como uma das integrantes do grupo conseguia viver uma vida dupla. Ela tinha emprego fixo, morava com marido e filho de dois anos em Curitiba, mas mesmo assim cometia os crimes.
Delegado diz que mulheres eram mais violentas que os homens na gangue das loiras
Ainda de acordo com a polícia, o suposto chefe da quadrilha se referia às parceiras do crime pela alcunha de uma dupla de criminosos americanos famosos, Bonnie e Clyde. A dupla inspirou um filme de mesmo nome, que foi assistido pela quadrilha e inspirou o grupo.
Assista ao vídeo abaixo:
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Fonte: Site R7
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