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segunda-feira, julho 16

Anexo do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre é interditado


Local, conhecido como Albergue Emergencial, não poderá receber novas presas a partir de 30 de julho

 O juiz da Vara de Execuções Criminais da Região Metropolitana e responsável pela fiscalização dos presídios, Sidinei José Brzuska, acatou o pedido do Ministério Público e determinou a interdição total do anexo do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Conhecido como Albergue Emergencial, o local não poderá receber novas presas a partir do dia 30 de julho. Somente as que já se encontram na unidade poderão permanecer.

A promotora de Controle e Execução Criminal Sandra Goldman Ruwel foi quem solicitou a interdição até que melhorias estruturais e de segurança sejam efetivadas.

De acordo com o pedido, o prédio, construído emergencialmente, está deteriorado e não suporta a quantidade de detentas recolhidas. Há também o agravante de o local abrigar várias internas de Novo Hamburgo, devido ao incêndio ocorrido no albergue da cidade, que também foi interditado.

De acordo com a promotora, a casa está em péssimas condições, com vasos sanitários entupidos, problemas de esgoto, pias quebradas, chuveiros sem água quente, falta de material de limpeza e higiene, caixas de descargas quebradas, problemas elétricos e hidráulicos, goteiras quando chove, além de camas e beliches quebrados. Ela ainda destaca que o fornecimento de energia elétrica é realizado através de um "gato" do Instituto Psiquiátrico Forense.

Conforme Sandra, o Ministério Público endereçou diversas solicitações à Susepe para que fossem tomadas providências para a correção dos problemas apontados, mas não teria obtido sucesso.


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