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sexta-feira, julho 20

Caso Rafael Mascarenhas: atropelador não vai à júri popular


O acusado pelo atropelamento e morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, não irá mais a júri popular.

Segundo decisão do juiz Jorge Luiz Le Cocq, da 2ª Vara Criminal, Rafael de Souza Bussamra teve alterada a acusação de homicídio doloso (quando há intenção de matar) para homicidio culposo de trânsito (quando não há intenção), crime previsto no Código Brasileiro de Trânsito.

Como homicídio doloso é julgado em tribunal de júri, outros acusados do caso - que não participaram diretamente do atropelamento - também seriam julgados no mesmo processo. Mas a nova decisão levou o caso para uma vara criminal comum e ainda extinguiu a punibilidade (possibilidade de punição) de dois acusados.

O pai, Roberto Bussamra, foi denunciado por corrupção ativa e por tentar induzir a erro o agente policial, o perito ou o juiz. O irmão de Rafael, Guilherme de Souza Bussamra, foi denunciado apenas por este último crime, enquanto Gabriel Ribeiro, que dirigia o outro carro, responde por participação em corrida não autorizada.

Na decisão, o juiz extinguiu a punibilidade de Guilherme e de Gabriel, que ainda recuperou sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Rafael Mascarenhas foi atropelado no dia 20 de julho, no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Fonte: Site G1

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