A Justiça de São Paulo negou, dia 16, o pedido de habeas
corpus feito pela defesa de Elize Matsunaga, acusada de ter assassinado e
cortado em pedaços o marido Marcos Kitano Matsunaga, no dia 19 de maio, na
capital paulista. Ele era o diretor executivo da Yoki Alimentos.
Elize está presa preventivamente na penitenciária de
Tremembé, no interior do estado.
Na decisão, o desembargador Francisco Menin, da 7ª Câmara de
Direito Criminal do TJ de São Paulo, afirma que
a prisão de Elize deve ser mantida “para a garantia da ordem pública”. O
magistrado afirmou que, por conta da forma como o crime foi realizado, com o
esquartejamento da vítima, seria “temerária sua colocação em liberdade”. O
desembargador já havia negado, liminarmente, a soltura de Elize no dia 22 de
junho. Crime
Para a polícia, Elize matou o empresário no apartamento do
casal, na Zona Oeste de São Paulo, com um tiro na nuca. Ela havia feito curso
de tiro, assim como o marido.
As imagens das câmeras do edifício mostram Marcos entrar no
prédio no dia 19, mas não registraram sua saída. Em seguida, a gravação mostra
Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a
volta dela, 12 horas depois, sem as malas.
De acordo com o promotor José Carlos Cosenzo, a morte de
Marcos Matsunaga teve duas motivações: dinheiro e o medo da perda do casamento.
Elize Matsunaga confessou o assassinato do marido.
O Ministério Público Estadual de São Paulo denunciou Elize
por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que
impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel, e ocultação de cadáver. Junto
com a denúncia, o promotor pediu a conversão da prisão temporária de Elize em
preventiva, o que foi concedido pela Justiça.
Fonte: Site Espaço Vital
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