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sábado, agosto 18

Negado pedido de liberdade para a assassina do marido


A Justiça de São Paulo negou, dia 16, o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Elize Matsunaga, acusada de ter assassinado e cortado em pedaços o marido Marcos Kitano Matsunaga, no dia 19 de maio, na capital paulista. Ele era o diretor executivo da Yoki Alimentos.

Elize está presa preventivamente na penitenciária de Tremembé, no interior do estado.

Na decisão, o desembargador Francisco Menin, da 7ª Câmara de Direito Criminal do TJ de São Paulo, afirma que  a prisão de Elize deve ser mantida “para a garantia da ordem pública”. O magistrado afirmou que, por conta da forma como o crime foi realizado, com o esquartejamento da vítima, seria “temerária sua colocação em liberdade”. O desembargador já havia negado, liminarmente, a soltura de Elize no dia 22 de junho. Crime

Para a polícia, Elize matou o empresário no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, com um tiro na nuca. Ela havia feito curso de tiro, assim como o marido.

As imagens das câmeras do edifício mostram Marcos entrar no prédio no dia 19, mas não registraram sua saída. Em seguida, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 horas depois, sem as malas.

De acordo com o promotor José Carlos Cosenzo, a morte de Marcos Matsunaga teve duas motivações: dinheiro e o medo da perda do casamento. Elize Matsunaga confessou o assassinato do marido.

O Ministério Público Estadual de São Paulo denunciou Elize por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel, e ocultação de cadáver. Junto com a denúncia, o promotor pediu a conversão da prisão temporária de Elize em preventiva, o que foi concedido pela Justiça.

Fonte: Site Espaço Vital

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