Força Tarefa de Enfrentamento de Homicídios elucida no 1º
trimestre 68,9% dos crimes de homicídios. Tal índice de resolução dos
homicídios supera o índice dos Estados Unidos, que é de 65%. Em comparação com
os dados dos meses de junho, julho e agosto de 2011, a partir da implantação da
Força Tarefa em nove centros urbanos, houve o aumento de 91% no esclarecimento
nos casos de homicídio com a indicação de autoria conhecida e materialidade,
permitindo a punição do autor pelo Estado.
A Força Tarefa foi criada em 1º de junho de 2012, com
duração de 120 dias, onde foram empregados nove delegados de polícia, um em
cada cidade, e 72 agentes, oriundos do interior do Estado, oito em cada cidade.
Nos municípios de Guaíba, Gravataí, Alvorada, Viamão, São
Leopoldo, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Passo Fundo e Pelotas, onde foi implantada
a Força Tarefa, as delegacias passaram a atender somente os crimes de
homicídio. Os outros crimes que estavam sendo investigados por aquelas DPs,
ainda permanecem sob sua tutela.
Com isto possibilitou que no momento da ocorrência do crime
de homicídio, uma equipe da Delegacia fosse deslocada imediatamente ao local de
crime e já iniciasse os primeiros procedimentos investigatórios qualificados,
trazendo mais agilidade na elucidação da autoria.
Com o término da Força Tarefa, e diante do alto índice de
resolução dos crimes de homicídio, a Chefia de Polícia irá, a partir de
outubro, após a nomeação dos alunos da Acadepol, lotá-los nestas delegacias.
Esta medida permite que se tenha solução de continuidade na resolução dos
crimes de homicídios.
Além destas delegacias ainda será implantado uma Delegacia
de Homicídios em Canoas e outras quatro na Capital, que funcionarão nos mesmos
moldes já criados e implementados nas Delegacias, onde foi implementada a Força
Tarefa.
Com a implementação das quatro delegacias de Porto Alegre,
todos os crimes de homicídios serão atendidos por elas, de acordo com sua
circunscrição. As Delegacias de Investigação de Homicidios, do Departamento
Estadual de Investigação Criminal (DHD/Deic) ficarão trabalhando apenas com o
passivo, ou seja, os crimes que já estão sendo investigados pelas DHDs.
Fonte: Site da Polícia Civil do RS
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