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segunda-feira, abril 22

Mulher é detida por suspeita de tentar vender bebê


Segundo a BM, mãe estaria negociando o filho de um ano com casal.
Testemunhas viram a movimentação em um restaurante e denunciaram

Três pessoas foram presas nesta segunda-feira (22) em Porto Alegre sob suspeita de negociarem a compra e venda de um bebê de um ano e dois meses de idade. Segundo a Brigada Militar, a mãe tentava vender o filho a um casal de Viamão, na Região Metropolitana. O bebê está sob responsabilidade do Conselho Tutelar.

Os três foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Porto Alegre (DPPA), onde prestam depoimento. Segundo informações preliminares, a mulher que negociava o filho tem 22 anos e é natural de Mogi das Cruzes, a cerca de 60 quilômetros de São Paulo. Ele teria desembarcado na capital gaúcha pela manhã.

A negociação estava sendo feita em um restaurante na Rua dos Andradas, no centro. Uma cliente que almoçava no local ouviu a conversa e fez a denúncia pelo telefone 190. Ao sair do estabelecimento, ele encontrou um carro da Brigada Militar, denunciou o fato mais uma vez e levou os policiais até o local.

“Minha guarnição estava passando quando fomos avisados da suposta negociação. Fomos ao restaurante, e o casal e a moça ficaram surpresos e nervosos com a nossa presença. No princípio, eles negaram, mas deram informações desencontradas”, afirmou o soldado do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), Erick David.

Conforme o soldado, o casal já estava com a criança no colo, mas alegou ser conhecido da mulher no momento da abordagem, enquanto a mãe disse que veio a Porto Alegre visitar amigos. Mas depois ela teria admitido que estava vendendo a criança por não ter condições financeiras de criá-la. O casal teria pago a passagem aérea da mulher de ida e volta, prevista para a noite desta segunda-feira (22).

Segundo a polícia, o trio deve ser indiciado por infringir o artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que considera crime “prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa”. A pena é de um a quatro anos de prisão, além de multa. Eles podem responder ao processo em liberdade.

Fonte: Site G1 RS

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