Segundo a BM, mãe estaria negociando o filho de um ano com
casal.
Testemunhas viram a movimentação em um restaurante e
denunciaram
Três pessoas foram presas nesta segunda-feira (22) em Porto
Alegre sob suspeita de negociarem a compra e venda de um bebê de um ano e dois
meses de idade. Segundo a Brigada Militar, a mãe tentava vender o filho a um
casal de Viamão, na Região Metropolitana. O bebê está sob responsabilidade do
Conselho Tutelar.
Os três foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Polícia de
Pronto Atendimento de Porto Alegre (DPPA), onde prestam depoimento. Segundo
informações preliminares, a mulher que negociava o filho tem 22 anos e é
natural de Mogi das Cruzes, a cerca de 60 quilômetros de São Paulo. Ele teria
desembarcado na capital gaúcha pela manhã.
A negociação estava sendo feita em um restaurante na Rua dos
Andradas, no centro. Uma cliente que almoçava no local ouviu a conversa e fez a
denúncia pelo telefone 190. Ao sair do estabelecimento, ele encontrou um carro
da Brigada Militar, denunciou o fato mais uma vez e levou os policiais até o
local.
“Minha guarnição estava passando quando fomos avisados da
suposta negociação. Fomos ao restaurante, e o casal e a moça ficaram surpresos
e nervosos com a nossa presença. No princípio, eles negaram, mas deram
informações desencontradas”, afirmou o soldado do 9º Batalhão de Polícia
Militar (9º BPM), Erick David.
Conforme o soldado, o casal já estava com a criança no colo,
mas alegou ser conhecido da mulher no momento da abordagem, enquanto a mãe disse
que veio a Porto Alegre visitar amigos. Mas depois ela teria admitido que
estava vendendo a criança por não ter condições financeiras de criá-la. O casal
teria pago a passagem aérea da mulher de ida e volta, prevista para a noite
desta segunda-feira (22).
Segundo a polícia, o trio deve ser indiciado por infringir o
artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que considera crime
“prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou
recompensa”. A pena é de um a quatro anos de prisão, além de multa. Eles podem
responder ao processo em liberdade.
Fonte: Site G1 RS
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