29 mandados de prisão serão
cumpridos em cidades do PR, SC e RS.
Até as 12h, 21 pessoas tinham
sido presas, segundo a PF.
Cerca de 250 policiais federais
realizam uma operação para desarticular uma organização criminosa em cidades do
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul desde a madrugada desta quinta-feira
(25).
A ação foi batizada de 'Fractal'
e deve cumprir ao longo do dia 40 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão
preventiva, seis de temporária e 29 mandados de condução coercitiva, quando a
pessoa é levada contra a sua própria vontade. Até as 12h, 21 pessoas tinham
sido presas e 13 veículos tinham sido apreendidos.
"Entre presos e conduzidos
coercitivamente estão policiais militares e civis, delegados e investigadores,
auditores da Receita Federal e Estadual, inclusive um policial federal e um
grupo grande contrabandistas. Além de um assessor parlamentar da Assembleia
Legislativa do Paraná (Alep)", afirmou ao G1, o delegado Igor Romário de
Paula.
Entre as cidades paranaenses em
que as ordens serão cumpridas estão Curitiba, Maringá, Medianeira, Foz do
Iguaçu, Faxinal e Matinhos. Em Santa Catarina, os mandados serão cumpridos em
Laguna e Joinville. E no Rio Grande do Sul, a ação será em Porto Alegre e
Canoas.
De acordo com a Polícia Federal
(PF), a quadrilha é especializada em contrabando, na maior parte de cigarros, e
exploração de jogos de azar no Paraná e envolve policiais militares, civis,
agentes da Receita Federal e Estadual, funcionários do Ministério Público
Estadual e Alep. A investigação começou em
2010.
A quadrilha se valia de um
"braço armado" formado por policiais militares lotados, em sua
maioria, em rotas de contrabando no noroeste do Paraná. Além disso, os
policiais são suspeitos de facilitar a passagem da mercadoria do grupo e de
extorquir contrabandistas concorrentes, repassando parte dos valores e dos
produtos desviados de apreensões ao núcleo central do esquema, segundo a PF.
Ainda de acordo com as
investigações, a organização criminosa era liderada por um assessor de um
deputado estadual do Paraná e por oficiais da PM ocupantes de postos chave,
que, em contrapartida, mantinham os policiais aliciados em equipes móveis e os
auxiliavam em procedimentos disciplinares para perpetuar as práticas
delituosas.
Fonte: Site G1 RS
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