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domingo, março 20

Mais uma vez 'o trote' violento

Na última sexta feira a imprensa noticiou que um jovem, calouro do curso de ciência da computação da UFRGS foi encontrado no Parque da Redenção, na capital gaúcha, em estado de coma, depois de haver participado do trote aplicado pelos alunos veteranos do curso.

O jovem, que foi encontrado com sinais de agressão física, foi socorrido por familiares, e esteve internado no HPS, de onde recebeu alta hospitalar no sábado (19).

 A Universidade Federal do Rio Grande do Sul promete examinar o caso a partir desta segunda feira, já que a instituição tem por princípio condenar qualquer tipo de violência, além de estimular o chamado trote solidário que, além de dar boas vindas aos novos alunos, ainda beneficia outras pessoas.

Na sexta-feira, no começo da tarde, o aluno Felipe Boff Molski passou mal e entrou em coma. O rapaz foi encontrado junto ao Momumento ao Expedicionário. Estava desacordado, com marcas de chutes nos ombros e outras lesões. Estava sem os tênis e com as roupas rasgadas.  

Segundo informou, foi obrigado a ingerir cachaça.

A família ainda não decidiu se vai acionar a polícia para denunciar os agressores.

Alguns comerciantes das imediações da UFRGS onde o trote foi aplicado reclamaram da conduta dos estudantes, dizendo terem pensado fechar as portas dos seus estabelecimentos em função do comportamento alterado dos estudantes.

Projeto da Câmara prevê prisão e multa

Projeto aprovado desde 2009 pela Câmara de Deputados prevê punição para o trote estudantil violento em todas as instituições de ensino superior no Brasil, além de multas aplicadas ao estudante que praticar ação violenta e, ainda, cancelamento de sua matrícula por um ano.

O projeto também prevê a obrigação para as Instituições de ensino de instaurar processo disciplinar contra os alunos infratores, mesmo naquelas hipóteses em que a violência acontece fora da instituição.

Nos últimos anos foram inúmeros os trotes violentos praticados pelos estudantes brasileiros. Alguns universitários têm se organizado em torno de propostas de trotes chamados solidários, com ações de doação de sangue, medula óssea, roupas, brinquedos, alimentos, além de outras atividades de preservação do meio ambiente, limpeza de prédios públicos, inclusive da própria Universidade a que estão vinculados.

Mesmo assim ainda se vê muita violência, algumas delas de conseqüências muito sérias.
(Com informações de Zero Hora)

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