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domingo, abril 3

São Paulo já soma 25 gangues responsáveis por ataques homofóbicos e raciais


Para a Polícia Civil do Estado de São Paulo, a região da Avenida Paulista e da Rua Augusta, próxima ao centro da capital, é também conhecida como "faixa de Gaza".

É nesta área que ocorrem, segundo o jornal Folha de São Paulo, a maioria dos ‘crimes homofóbicos ou raciais’, instigados pelo ódio.  Esses delitos são investigados pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância – Decradi  - um braço da polícia civil paulista que tem por finalidade investigar crimes dessa natureza.

O local – Avenida Paulista e Rua Augusta – é ponto de  intersecção entre gays, negros e integrantes desses grupos que normalmente aparecem como responsáveis pelas agressões aos dois primeiros e por pancadarias em torcidas organizadas.

A Decradi faz parte do Grupo de Trabalho da Segurança da Copa de 2014 e, por isso, está organizando um banco de dados com todas as informações a respeito de torcedores que se envolveram em situações de violência em estádios de futebol brasileiros desde o ano de 2000.

Até o momento, foram identificados pela Decradi 200 membros de 25 gangues, cujos nomes variam entre Combate RAC (Rock Against Communism - rock contra o comunismo, em português) e Front 88 (o número 88 remete ao H, oitava letra do alfabeto, e à saudação nazista com dos HH: "Heil, Hitler").

Segundo declaração da delegada Margarette Correia Barreto, titular da Decradi e líder desse trabalho os skinheads, como se autodenominam vários dos integrantes dessas gangues, já deram origem a 130 inquéritos policiais.

Mas, além da "faixa de Gaza" e dos "hooligans" nos estádio de futebol, a Decradi monitora os punks homofóbicos e os crimes de ódio na internet.

No total, 40% de todas as ocorrências atuais da Decradi se referem a casos cibernéticos, envolvendo, ataques a negros, judeus e nordestinos, nessa ordem.
(Com informações da Folha de São Paulo e Site Terra)

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