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quarta-feira, junho 15

Sobre a proposta da OAB gaúcha: estagiário bacharel (*)




O bacharel que não comprova conhecimento suficiente para a aprovação no Exame da OAB tem condições satisfatórias para oferecer assessoria e consultoria?

2 comentários:

Anônimo disse...

É certo que essa nova categoria de membros criada pela OAB nada mais é do que uma medida diplomática para tentar acalmar os ânimos dos bacharéis que não conseguem aprovação no exame. No entanto, ao que me parece, ela será pouco eficaz.
Analisando as vantagens suscitadas na notícia, percebo que o título de “Estagiário – Bacharel”, servirá apenas para atestar a falta de aptidão para obter a aprovação no exame de Ordem. Afirmo isso porque percebo que não são poucos “novos advogados” que almejam uma vaga em um grande escritório. Sendo assim, o que levaria esses escritórios a contratarem um estagiário e não um advogado? A única motivação que me vem em mente, é a vantagem financeira. Ou seja, o estagiário sairia mais barato para o escritório do que o “advogado júnior”. E, já nesse ponto, percebo o descontentamento dos estagiários: “Fulano formou-se na minha turma, trabalha no mesmo escritório que eu e ganha mais. Só porque eu não tenho registro de advogado. Mas também, como eu posso ter registro? Eles ferram todo mundo no exame...” e a, assim, a novela continuaria.
O mesmo vale para os concursos, pois sempre que for exigido registro de advogado, os estagiários estarão fora. E quando bastar o registro de estagiário, os advogados também estarão aptos a concorrer às vagas e, talvez, com um “plus” na prova de títulos.
E mais, a possibilidade de prestarem consultoria ou assessoria, chega a ser risível. Há um sem número de bacharéis que não só já fazem isso, como, eles mesmos, são donos de escritórios e contratam advogados para que “assinem por eles”.
Por tudo isso, a medida da Ordem servirá apenas para criar uma categoria esdrúxula de profissionais e com isso colaborar para a vulgarização da advocacia e o consequente sucateamento da Justiça. É uma lástima!

Anônimo disse...

Mais uma vez uma inversão de valores, a OAB deveria se preocupar com a qualidade dos cusos de Direto que são oferecido e não arrumar mais uma fonte de renda criando uma categoria totalmente foro da contesto.