O segurança de banco Alexsandro Abílio de Farias, acusado de matar a tiros um empresário na semana passada em Cuiabá, afirmou em depoimento à polícia ontem (27) que cometeu o crime porque foi chamado de "macaco preto". Segundo a assessoria da Polícia Civil, o segurança alegou que o empresário Adriano M. de Campos, 72 anos, implicava com ele toda vez que ia ao estabelecimento.
O crime aconteceu na terça-feira da semana passada, por volta das 13h, em uma agência do banco Itaú em Shangri-lá, na capital matogrossense, onde Farias trabalhava. Ao ver o empresário sair da agência pela porta giratória, o segurança disparou três vezes, atingindo a cabeça e o tórax da vítima. Logo após, roubou uma moto na saída do banco e fugiu.
No mesmo dia do crime, a moto usada na fuga foi encontrada abandonada. No dia seguinte, o advogado de Farias conversou com o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para negociar a apresentação voluntária de seu cliente. Segundo a Polícia Civil, Farias não conseguia dormir direito e queria se entregar.
Ontem Farias se apresentou à DHPP e prestou depoimento. Além de afirmar que era alvo de ofensas e implicância por parte do empresário, o segurança disse que chegou a se queixar da situação à diretoria do banco, mas nada teria sido feito. De acordo com a Polícia Civil, ele também indicou onde descartou a arma utilizada no crime, e a pistola calibre 38 foi encontrada.
Após prestar depoimento, Farias foi liberado. Segundo a assessoria da Polícia Civil, ele está à disposição da Justiça e pode ter a prisão preventiva decretada a qualquer momento.
Fonte: Terra Notícias
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