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sexta-feira, agosto 26

Ministério Público denuncia 11 por furtos em caixas eletrônicos na Grande São Paulo


O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial contra Delitos Econômicos (GEDEC), ofereceu denúncia (acusação formal à Justiça) contra 11 pessoas que integram uma quadrilha que furta dinheiro de caixas automáticos de bancos 24 horas.

De acordo com a denúncia, a partir de 2008, quando foi iniciada a investigação, a quadrilha passou a instalar o equipamento conhecido como “chupa cabras”, em caixas automáticos na Capital, em São Bernardo do Campo, e em São Caetano do Sul. O equipamento copiava a trilha, a senha e os dados magnéticos dos cartões bancários dos usuários, permitindo a clonagem dos cartões. A quadrilha também tinha uma técnica apurada para fazer com que o caixa eletrônico dispensasse todas as notas de dinheiro existentes em seu interior.

Na denúncia oferecida pelos promotores de Justiça do GEDEC foi destacada a organização da quadrilha na divisão de funções dos seus membros, pois havia um especialista em eletrônica, outro na montagem dos cartões, na instalação dos equipamentos nos caixas bancários, e os líderes que convocavam os executores dos furtos e repartiam o lucro da subtração.

A ação da quadrilha causou enorme prejuízo às instituições financeiras. Apenas São Caetano do Sul, local de intensa atuação, a quadrilha furtou cerca de R$ 82 mil somente no ano de 2008. Uma das Instituições Financeiras vítimas dos golpes informou que na região no ABCD Paulista, apenas no mês de maio de 2008, houve um prejuízo de R$ 47 mil em razão das clonagens de cartões bancários. Outro Banco também sofreu prejuízo de R$ 20,8 mil em duas de suas agências situadas em São Caetano do Sul, em decorrência de transações fraudulentas. Uma terceira instituição financeira revelou também que o prejuízo com as clonagens de cartões de crédito no Estado de São Paulo, no período de janeiro a junho de 2008, superou a marca de R$ 7 milhões, sendo que a soma dos furtos no País aproxima-se de R$ 13 milhões.

Alguns membros da quadrilha enriqueceram-se e dissimularam a procedência ilícita dos valores mediante a aquisição de imóveis e carros de luxo, o que fez com que fossem denunciados também pela prática do crime de lavagem de dinheiro.

Fonte: Ministério Público de São Paulo

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