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segunda-feira, abril 9

Casos de motoristas embriagados mais do que dobram em estradas paulistanas


A Polícia Militar Rodoviária flagrou 320 motoristas em estado de embriaguez nas estradas estaduais de São Paulo nesta Páscoa. Segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública na tarde desta segunda-feira (9), houve um aumento de 164% em relação ao feriado do ano passado – que teve um dia a mais, devido à coincidência com o dia de Tiradentes -, quando 121 pessoas foram flagradas ao volante sob efeito do álcool.

Neste ano, o número de mortes aumentou de 41 para 42 em relação a 2011. O número total de acidentes nesta Páscoa foi de 1.035, 507 a menos que no ano passado. Ainda segundo a secretaria, 611 pessoas ficaram feridas nesses acidentes, contra 815 em 2011.

A polícia prendeu ainda 58 pessoas em flagrante, sendo sete foragidos da Justiça. Oito armas de fogo foram apreendidas e 15 veículos roubados acabaram recuperados, segundo o balanço.

Na capital paulista, a Polícia Militar submeteu 7.347 motoristas ao teste do bafômetro durante todo o feriado. No total, 463 foram reprovados. A secretaria informou ainda que 63 motoristas foram presos em flagrante por conta da embriaguez ao volante.

Estradas federais

As estradas federais que cortam o estado de São Paulo tiveram 179 acidentes, com 66 feridos e duas mortes, durante o feriado de Páscoa. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o levantamento foi feito entre 0h de quinta-feira (5) e meia-noite deste domingo (8). Segundo a PRF, as duas mortes registradas durante o feriado ocorreram na Rodovia Presidente Dutra – um ciclista em Jacareí e um motociclista em Aparecida, ambas cidades no interior do estado.

Fonte: Site G1

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiscalização predatória é o que andam dizendo de São Paulo. talvez o numero efetivo nem tenha aumentado, mas sim a fiscalização. Na verdade acredito que a questão do alcool e direção quebra as barreiras do Direito Penal, tendo muito mais um caráter sociológico e cultural. Podem aumentar o quanto quiserem as penas, a fiscalização e etc., porém enquanto o álcool não for visto como uma droga nociva e o incentivo ao uso de alcool por todos os lados continuar o problema não será resolvido. Até porque, na verdade, ninguém quer ser o motorista da rodada, o patetao que nao bebe