Matéria do Jornal Zero Hora neste Domingo (continuação)
Durante as investigações, mais de uma dezena de apenados,
familiares e agentes informaram ao Ministério Público que presos, lotados no
Pio Buck, pagavam agentes penitenciários para sair e cometer crimes.
Pelo menos quatro apenados foram identificados assaltando
quando deveriam estar trabalhando na olaria da Brigada Militar. Um deles foi
Jorge Luiz Pereira de Oliveira, então com 38 anos, morto ao tentar roubar o
Tempra de um policial militar. Na tarde de 30 de julho de 2007, com um revólver
38 em punho, Oliveira rendeu um PM à paisana na Rua Silvestre Félix Rodrigues,
no bairro Sarandi. O soldado sacou uma arma e atirou.
Naquela tarde, Oliveira deveria estar na olaria da BM.
Conforme apuraram os investigadores, ele entrou no veículo que conduzia presos
do Pio Buck ao local, mas não chegou à olaria. Desceu no caminho. Nos arquivos
do albergue, promotores e investigadores encontraram indícios materiais da
fraude relatada. Havia duas folhas de registro com a assinatura de Oliveira –
uma, no dia da morte do preso, com autorização para que ele fosse trabalhar e
outra, um dia após morte, informava que o apenado estava em saída temporária.
Fonte: Site Jornal Zero Hora
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