Foi aprovada, hoje, pela Câmara de Vereadores de Pelotas, por unanimidade, a Lei 5.897 que proíbe o trote universitário na cidade de Pelotas, nas instituições de ensino superior, públicas ou privadas. O projeto, de autoria do Presidente da casa legislativa, Professor Adinho (PPS). Segundo o projeto aprovado os trotes devem ficar restritos ao ambiente da universidade, não estando autorizadas as manifestações pelas ruas do município.
Na definição do projeto de lei consta a proibição de ofensas e constrangimentos a integridade moral, física e psicológica dos novos alunos, além da exposição de forma ridicularizada do acadêmico. Compete as instituições, a realização de campanhas de esclarecimentos e sanções contra responsáveis pelos atos proibitivos, que fazem parte na lei.
Na definição do projeto de lei consta a proibição de ofensas e constrangimentos a integridade moral, física e psicológica dos novos alunos, além da exposição de forma ridicularizada do acadêmico. Compete as instituições, a realização de campanhas de esclarecimentos e sanções contra responsáveis pelos atos proibitivos, que fazem parte na lei.
Um risco para o estudante ou uma necessidade de entrosamento
com a nova turma? O trote simboliza, para alguns, uma conquista pelos
estudantes terem vencido o ensino médio e derrubado a barreira com a faculdade,
mas o debate sobre seus limites sempre foi um tema discutido entre a sociedade
brasileira.
Alguém que ingressa numa universidade merece ser comemorado,
e não humilhado. Trote acadêmico deveria ser algo para promover a união desses
jovens durante o período que vão estar juntos na instituição, despertando neles
um espírito de civismo, liderança e visão social. Incentivando exercícios
produtivos de comportamentos transformadores individual e coletivamente.
De acordo com o vereador prof. Adinho, a mídia publica todos
os anos casos violentos de “trotes”, corriqueiras notícias de que calouros são
vítimas de lesões corporais e já se colecionam até episódios em que jovens
foram mortos durante esta prática desumana. Observarmos também, muitas destas
atividades pelas ruas de nossa cidade.
O “trote” deveria ser compatível com as expectativas que os
jovens têm ao ingressar numa universidade. Sem ter de sofrer humilhações, mas
por enaltecimentos aos seus predicados de esperança para um futuro melhor.(TFoto: TV Câmara
(Com informações do site da Câmara Municipal de Pelotas)
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