Envolvido numa ocorrência policial em 19 de abril, o atleta
Leandro, do Grêmio, virou réu de uma ação penal que tramita na Vara Criminal do
Foro Regional do 4º Distrito de Porto Alegre. A competência para a tramitação
do processo foi fixada em função do local onde ocorreram os fatos.
O juiz da causa, no momento, é o magistrado Márcio André
Keppler Fraga. A denúncia apresentada pelo Ministério Público é pelo uso de
documento falso. O jogador foi enquadrado no artigo 304 do Código Penal - uso
de documento falso - que prevê pena de dois a seis anos de prisão.
Já determinada a diligência, um oficial de justiça deve
citar o atleta, nos próximos dias, para que apresente defesa.
Para recordar o caso
* Weverson Leandro Oliveira Moura - este o nome do atleta
- foi flagrado em uma blitz da Lei Seca
na esquina da Avenida Pernambuco com a Avenida Farrapos, na Zona Norte de Porto
Alegre, pouco depois da meia-noite de 19 de abril. O atleta tinha, na época, 18
de idade; completou 19 anos no dia 19 de maio.
* Ele estava na direção de uma camioneta Honda CRV, mas não
havia bebido. Todavia, a Brigada Militar constatou que ele portava carteira de
habilitação falsa. Autuado em flagrante, Leandro chegou a ser encaminhado ao
Presídio Central, recolhido ao setor de triagem. A Polícia Civil informou que
este é o procedimento padrão para autuações em flagrante.
* Na blitz, os agentes desconfiaram do documento depois de perceberem
que o código de barras estava borrado. Ao consultarem o documento no sistema,
verificaram que a numeração não existia. Leandro foi encaminhado ao Palácio da
Polícia antes de seguir para o Presídio Central. Por volta das 7h40 da manhã, a
defesa do jogador obteve o relaxamento da prisão, no Plantão do Foro Central de
Porto Alegre.
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