Rafael Mascarenhas foi atropelado
enquanto andava de skate em túnel.
Ex-policiais julgados nesta
quinta-feira (23) podem recorrer em liberdade.
O ex-sargento Marcelo José Leal Martins e o ex-cabo Marcelo
de Souza Bigon, acusados de receber suborno para liberar os envolvidos no
atropelamento de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, em julho
de 2010, foram condenados a cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, em
julgamento realizado na Auditoria da Justiça Militar do Estado do Rio de Janeiro,
na Zona Portuária da capital, no fim da tarde desta quinta-feira (23).
Os réus, que foram expulsos da PM três meses após a morte de
Refael, poderão recorrer em liberdade. Os advogados Eckener Maia, que defende
Marcelo Leal, e Claudionor Brito Prazeres, defensor de Bigon, informaram que
irão recorrer da sentença.
No julgamento, o juiz Marcius da Costa Ferreira, o major
Leonardo de Miranda Queiroz e os capitães Renata Guedes Rodrigues Lannes,
Leandro da Silva Dias e Diogo Lins Canito votaram por unanimidade pela
condenação dos policiais em todas as acusações: corrupção passiva,
descumprimento de missão e falsidade ideológica.
Rafael Mascarenhas morreu atropelado quando andava de skate
no Túnel Acústico, na pista sentido Gávea, na Zona Sul do Rio. Na ocasião, o
túnel estava fechado para reparos. De acordo com a denúncia do Ministério
Público, os ex-PMs teriam cobrado R$ 10 mil de propina para liberar o motorista
Rafael Bussamra, que confessou ter atropelado o jovem, após o acidente.
O motorista que o atropelou e matou a vítima, Rafael
Bussamra, foi acusado pelos crimes de homicídio doloso (quando há intenção de
matar), corrupção ativa (duas vezes), fuga do local do acidente, participação
de corrida automobilística não autorizada em via pública e fraude na pendência
do procedimento policial.
Fonte: Site G1
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