À polícia, Gadelha
disse que discutiu e agrediu a artista plástica por ciúmes. A perícia encontrou
hematomas no rosto, boca, braços, abdômen e nas costas da vítima. Havia ainda
uma marca no pescoço, indício de estrangulamento.
Dentro da banheira do
apartamento foram encontrados lençóis e toalhas com manchas que parecem ser de
sangue - a polícia investiga se o advogado tentou modificar a cena do crime.
Uma filha do acusado, que disse morar em Florianópolis (SC),
contou na delegacia que recebeu uma ligação do pai falando sobre o incidente no
fim de semana e por isso viajou a São Paulo no domingo. Ela afirmou que só
tomou ciência da gravidade da situação ao chegar ao apartamento.
Ao ver o que havia
ocorrido, ligou para uma irmã da vítima e chamou o SAMU, meio pelo qual o caso
chegou ao conhecimento da polícia.
Em seu depoimento, o advogado Gadelha afirmou que a briga do
casal começou no fim da tarde de sábado, depois das 18h. De acordo com o
acusado, eles dormiram no mesmo quarto naquele dia. Na manhã de domingo, na
versão de Gadelha, ele tentou conversar com a mulher, que, embora só
gesticulasse, parecia estar bem. No restante do dia, porém, ela não saiu da
cama, disse Gadelha.
De acordo com o advogado Átila Pimenta Coelho - que defende
Gadelha - seu cliente não tinha intenção de matar a namorada, com quem mantém
um relacionamento há três anos e mora há dois. O advogado disse que o casal já
vinha brigando na semana anterior à morte de Hiromi.
O advogado foi
encaminhado para uma delegacia com carceragem para presos de nível superior,
com pedido de prisão temporária encaminhado à Justiça.
Fonte: Site Espaço Vital
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