O Ministério Público denunciou, à 2ª Vara do Tribunal do
Júri da Capital João Guatimozin Moojen Neto, 22, que ateou fogo no apartamento
em que morava com a esposa, Bárbara Penna de Moraes Souza, 19. Ela sofreu
queimaduras graves e segue internada na UTI, enquanto que as crianças, um
menino de três meses e uma menina de dois anos, morreram carbonizados. Um
vizinho, Mário Ênio Pagliarini, de 79 anos, morreu intoxicado pela fumaça.
A denúncia é assinada pelo Promotor de Justiça Júlio César
de Melo.
João Moojen Neto foi
denunciado por três homicídios culposos triplamente qualificados (por motivo
torpe, com uso de fogo e utilizando recurso que dificultou a defesa das
vítimas), por uma tentativa de homicídio com agravante de ser com violência
contra a mulher, e pelo crime de causar incêndio com risco de vida a outros,
com majorante da pena em um terço pelo fato do incêndio ser causado em
habitação.
O fato ocorreu no último dia 7, no interior do bloco C do
prédio de número 150 da Avenida Panamericana, Jardim Lindóia, em Porto Alegre.
O denunciado praticou
o crime porque não aceitava o rompimento do relacionamento com Bárbara Penna de
Moraes Souza, com quem tinha os dois filhos que matou. Devido à documentação
apresentada pela defesa relativa às internações psiquiátricas para tratamentos,
inclusive quanto à dependência de cocaína, o Ministério Público opinou pela
imediata instauração de incidente de insanidade mental do denunciado.
Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul
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