Roubo qualificado pelo resultado morte - Latrocínio

O jornal Zero Hora publicou matéria hoje informando dados obtidos em levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado que dão conta ser o ‘roubo com morte’, leia-se, ‘latrocínio’, o crime eu mais cresce no Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo se noticiou, houve um incremento de 24,1% nos casos deste tipo no primeiro semestre de 2010, em relação ao mesmo período de 2009. O mês de junho registrou oito casos, sendo que no mesmo mês, em 2009, nenhum havia sido registrado.

Os dados revelam que 36 pessoas foram vítimas de latrocínio, neste primeiro semestre de 2010, uma média de uma vítima a cada cinco dias.

No domingo passado o jornal Zero Hora já havia publicado matéria, com chamada de capa, sobre o perfil das vítimas em crimes de latrocínio, tendo sido apontado, na oportunidade, que o carro das vítimas é o objeto mais desejado pelos ladrões, que atiram para matar sem qualquer comiseração. Isso ocorre porque o veículo é moeda de troca para os criminosos, especialmente por drogas e armas, além de ser usado em assaltos, ou vendido para desmanches.

Na pesquisa realizada pelo jornal três em cada 10 vítimas de roubo seguido de morte (latrocínio) era motoristas. Contudo, dados oficiais da Secretaria de Segurança apontam para uma diminuição nos casos de roubo e furto de veículos.

A notícia preocupa porque vulnerabiliza a todos nós, motoristas. Porém, os jovens acabam se constituindo vítimas potenciais da ação dos criminosos, por estarem mais expostos a riscos, ou por terem a crença no ‘não dá nada’, estimativa muito comum entre a juventude desses dias.

O roubo qualificado pelo resultado morte está tipificado no Codigo Penal Brasileiro, no artigo 157, parágrafo terceiro. Também conhecido pelo nome de latrocínio, prevê pena de reclusão de 20 a 30 anos.