O pai do atropelador do músico Rafael Mascarenhas, Roberto Bussamra, confirmou durante audiência na Auditoria da Justiça Militar do Rio, nesta quinta-feira (9), que policiais militares pediram R$ 10 mil para liberar seu filho, Rafael Bussamra, após a morte do jovem. Dois PMs são acusados do crime e estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, na Zona Norte.
O cabo Marcelo Bigon e o sargento Marcelo Leal já foram indiciados pela Justiça Militar por corrupção passiva. Os advogados dos policiais, no entanto, negam as acusações.
A audiência de prova de acusação do processo é presidida pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros. A juíza ouve seis testemunhvas, sendo três civis e três militares. Entre os civis estão o próprio Rafael Bussamra e o carona do segundo carro que estava no túnel no dia do atropelamento, Gustavo Bullus.
No processo, os policiais militares são acusados de corrupção passiva, falsidade ideológica e de descumprimento de missão.
Para relembrar:
Ainda de acordo com a polícia, Rafael Bussamra também foi indiciado por corrupção ativa, junto com o pai, o empresário Roberto Bussamra. Os dois, além de Guilherme Bussamra, irmão de Rafael, foram indiciados ainda por fraude processual, por tentar ocultar provas, adulterando o veículo.
Em depoimento Roberto admitiu que pagou R$ 1 mil de propina a dois PMs do 23° BPM (Leblon), que teriam pedido R$ 10 mil para desfazer o local do acidente e evitar a prisão em flagrante do motorista. Os PMs foram indiciados por corrupção passiva.
De acordo com a delegada Bárbara Lomba, a pena para o motorista Rafael Bussamra pode chegar a 34 anos de prisão, somando os crimes de homicídio doloso, corrupção ativa, fuga e fraude processual.
(Fonte: Site G1)
(Fonte: Site G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário