O laudo pericial do motel, onde um empresário de 33 anos foi encontrado morto, não revela sinais visíveis de estrangulamento. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela assessoria de imprensa da Polícia Civil. O laudo contraria a versão da jovem de 18 anos em depoimento à polícia, que confessou ter enforcado o empresário com um cinto.
A estudante de 18 anos está presa desde segunda-feira (16), quando se apresentou na delegacia. No dia seguinte, ela foi transferida para Bangu 7, onde cumpre a prisão temporária, que expira na sexta (20).
A jovem alegou que agiu em legítima defesa, após uma tentativa de estupro. Para a delegada Juliana Rattes, da 77ª DP (Icaraí), responsável pelo caso, o laudo aponta para novas linhas de investigação. No entanto, a polícia aguarda a conclusão do laudo cadavérico para identificar a causa da morte. De acordo com a Polícia Civil, ainda não foi descartada a hipótese de envenenamento.
O advogado da jovem afirmou que o empresário teria tomado desinfetante horas antes de sair com sua cliente. Os policiais recolheram, nesta quarta, na casa da acusada um vidro de um produto de limpeza. O material foi levado para o IML para que seja feito um exame que indique se realmente houve uso da substância.
A delegada também pediu um exame toxicológico da vítima, já que a jovem disse que o empresário seria usuário de drogas. Em depoimento, amigos e parentes do empresário negaram as acusações da estudante.
A Polícia Civil informou também que alguns dos exames pedidos poderão ficar prontos até o final da semana. Outras pessoas que conviviam com a estudante e o empresário serão chamadas para prestar depoimentos.
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