A quantidade de detentas condenadas por envolvimento com o tráfico de drogas impressionou a coordenadora do mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juíza Ivana David, que inspecionou esta semana o Conjunto Penal Feminino, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. Foi a primeira inspeção do mutirão na Bahia, que vai vistoriar o sistema prisional do estado, além de reanalisar os processos de execução penal e as prisões preventivas.
Acompanhada pelo juiz-corregedor Cláudio Daltro, integrante do Grupo de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execuções de Medidas Socioeducativas do TJBA, a magistrada percorreu todas as instalações do presídio, apresentou-se às internas, ouviu relatos e falou sobre o trabalho que está realizando.
A maioria absoluta das 120 internas foi presa por tráfico de entorpecentes.
“O tráfico predomina tanto entre as condenadas (32) como entre as provisórias (88)”, disse a magistrada.
A juíza identificou outro problema nas conversas com as presas: a demora na realização de audiências. “Encontramos presas que aguardavam períodos entre seis meses a um ano e meio para serem levadas à primeira audiência”, afirmou. O Presídio de Salvador e o Conjunto Penal de Lauro de Freitas receberam também inspeções do Mutirão Carcerário.
A maioria absoluta das 120 internas foi presa por tráfico de entorpecentes.
“O tráfico predomina tanto entre as condenadas (32) como entre as provisórias (88)”, disse a magistrada.
A juíza identificou outro problema nas conversas com as presas: a demora na realização de audiências. “Encontramos presas que aguardavam períodos entre seis meses a um ano e meio para serem levadas à primeira audiência”, afirmou. O Presídio de Salvador e o Conjunto Penal de Lauro de Freitas receberam também inspeções do Mutirão Carcerário.
Fonte: Agência CNJ de Notícias
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