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quarta-feira, janeiro 25

Embriaguez e inimputabilidade em poesia (*)


Inimputável é a pessoa
Anormal dentro do feito
Que não responde por si
Conforme manda o direito
Eis que não sendo capaz
Não responde pelo feito

Aqui sobre a embriaguez
Vem o artigo falar
Todavia, da fortuita
Vem a lei reforçar
Todavia esse termo,
Irei dissecar.

Fortuito é o acontecimento
Da parte desconhecida
Imagina beber vinho
Mas ingere outra bebida
Alterando seu estado
Sua condição de vida

A embriaguez, todavia
Só vem fazer a exclusão
Do crime então perpetrado
Dentro do feito da ação
Se de caso então fortuito
Decorre dentro da ação.

Também de força maior
Faz ela a exclusão
Vez que o sujeito no caso
Veio sofrer coação
De forma a ingerir
A bebida em questão.

Assim como excludente
Vem ela no caso agir
Beneficiando a pessoa
Como estou a exprimir
Pois na sua condição
Vem a mesma influir.

Sendo ela voluntária
Não se fala em exclusão
Pois a culpa é evidente
Neste caso em questão
Desta feita o sujeito
Responde pela ação.

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