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sábado, março 31

Brutalidade: morte de garota vítima de estupro causa comoção na Ucrânia




Oksana Makar, de 18 anos, também foi espancada, estrangulada e queimada viva


Entidades de defesa dos direitos da mulher e organizações não governamentais realizam uma série de protestos na Ucrânia após a morte de Oksana Makar, de 18 anos, que foi estuprada por três homens e queimada viva no último dia 9.

Yevgeny Volokin/Reuters
Oksana — que também foi espancada, estrangulada e jogada em uma vala — morreu na última quinta-feira (29) de hemorragia nos pulmões. Na tentativa de salvar a garota, os médicos da cidade de Donetsk tiveram que amputar os dois pés e um dos braços da ucraniana.

O grupo feminista Femen — famoso por suas ativistas, que protestam nuas — fez uma manifestação de topless em frente à Promotoria Geral em Kiev.

Em outra manifestação, centenas de pessoas pediam, com gritos e palavras de ordem, punições rigorosas aos suspeitos.

- Morte aos sádicos! Oksana vive!

Alguns membros do Parlamento sugeriram que a pena de morte seja aplicada aos agressores, enquanto outros chegaram a pedir a castração dos estupradores.

Dois dos três supostos criminosos foram presos. Maxim Prisyjnikov, de 23 anos, filho de um administrador regional, e Artyon Pogosyan, de 21 anos, filho de promotor, aguardavam na cadeia o andamento do inquérito.

A mãe de Oksana, que postou na internet um vídeo da garota enquanto ela era tratada no hospital, também foi criticada por supostamente expor a filha e cobrar para dar entrevistas aos jornais locais.

Na gravação de pouco mais de um minuto, Oksana diz que os estupradores deveriam ter os "testículos arrancados e dados aos cachorros".

O caso chocante trouxe à tona as tensões entre a classe política e a população mais pobre da Ucrânia, já que ao menos dois dos suspeitos são filhos de personagens proeminentes da sociedade local.

Parte da imprensa também critica a suposta maneira descuidada como a polícia teria cuidado do caso, bem como o tratamento "pouco rígido" das autoridades para com os agressores.

Fonte: O Estadão 

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