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sábado, março 10

Professor que matou aluna pode ir a júri popular em Brasília


Acusação apresenta nova prova em audiência de professor que matou aluna

O professor  Rendrik Vieira Rodrigues foi acusado de ameaçar a aluna  Suênia Sousa Farias,  que acabou morta com quatro tiros no ano passado em Brasília. Testemunhas ouvidas pelo juízo confirmaram  que as ameaças eram  feitas pelo professor à aluna. A acusação apresentou áudio com conversa entre os dois momentos antes do crime. Juiz decidirá se assassino vai a júri popular

Cinco testemunhas de acusação e uma em comum foram ouvidas na primeira audiência de instrução do processo contra o professor de direito Rendrik Vieira Rodrigues, 36 anos, que confessou ter assassinado com três tiros a estudante Suênia Sousa Farias, 24, com quem manteve um relacionamento durante 11 meses. Outras cinco pessoas devem ser ouvidas, além de Rendrik, para o juiz decidir se ele vai a júri popular. O professor esteve presente durante a audiência e não esboçou qualquer reação com os depoimentos das testemunhas.

Durante a audiência, a acusação anunciou uma nova prova. Suênia gravou a aula no dia em que foi assassinada e o aparelho ficou ligado até a jovem chegar ao estacionamento para ir embora. A gravação foi entregue ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). No áudio, fica claro que a jovem estava acompanhada da colega Soraia Guida Correia Soares, uma das testemunhas. “A gente foi até o carro quando o Rendrik apareceu, eles se cumprimentaram e eu deixei a bolsa no banco de trás do carro. O professor pediu para que eu saísse e, quando voltei, eles não estavam mais lá”, contou. Essa gravação pegou os advogados de defesa de surpresa. “Desconhecíamos essa prova, o que nos prejudicou, não queremos ser surpreendidos. Não buscamos a liberdade, mas sim que o réu seja punido na medida da culpabilidade”, defendeu o advogado Ticiano Figueiredo.

Fonte: Site do Correio Braziliense

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